Com as incertezas sobre as regras de aposentadoria no Brasil, muitas pessoas passaram a cogitar ainda mais a possibilidade de adquirir um plano de Previdência Privada para complementar sua renda no futuro.
Mas será que esse é o investimento ideal para quem tem esse objetivo? Se você também tem essa dúvida, vamos te apresentar como funciona a previdência privada.
A previdência privada é conhecida como aposentadoria particular, ou seja, que não possui nenhuma ligação com aquela que é fornecida pelo governo com o INSS.
Algumas pessoas utilizam esse investimento para complementar a previdência social que é ofertada no Brasil. Portanto, elas recebem o valor da aposentadoria convencional do INSS e complementam com um plano de previdência privada.
No entanto, também existem aquelas pessoas que utilizam esse investimento para realizar outros objetivos de longo prazo. Por exemplo:
Ou seja, a previdência privada, apesar de carregar esse nome que dá uma ideia apenas de aposentadoria, é uma modalidade de investimento bastante versátil.
Os planos de Previdência Privada, geralmente, são disponibilizados por bancos ou seguradoras. É bem provável que a instituição financeira que você já tem conta ofereça essa opção. Nesse tipo de investimento, é possível saber a quantia mensal que você precisa reservar para chegar a um determinado valor no tempo escolhido por você.
Se você pretende se aposentar daqui 25 anos, dá para fazer uma estimativa de quanto você precisa contribuir por mês até o fim do prazo.
Essa projeção sobre a rentabilidade da previdência privada é realizada analisando as taxas de juros do mercado, bem como a expectativa de vida divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esses cálculos ajudarão você a entender o quanto de dinheiro precisará guardar e o tempo necessário para chegar a um determinado valor. Entretanto, você vai ver que isso é apenas uma estimativa e não há como saber com certeza qual será a rentabilidade da aplicação lá na frente.
Alguns bancos oferecem a facilidade de descontar as parcelas diretamente da sua conta corrente todos os meses. Porém, se você pretende investir em Previdência Privada, é fundamental ter muita atenção quanto a isso. Em alguns casos, essa comodidade pode custar caro ao seu bolso, já que os bancos podem cobrar taxas altíssimas para realizar esse tipo de serviço.
A boa notícia é que você pode planejar sua aposentadoria investindo em boas opções, com melhores retornos e taxas mais baratas.
Na Toro, você pode ter acesso a excelentes oportunidades de investimento e o mais legal é que a sua escolha pode ter a ajuda de especialistas. Você pode calcular a rentabilidade e comparar as opções do seu interesse. Assim, você vai estar um passo mais perto de construir um futuro promissor para você e sua família.
Chegamos a um ponto muito importante agora. Após entender o que é a previdência privada e como ela funciona, vamos mostrar quais são as principais diferenças entre essa modalidade de aplicação e a aposentadoria convencional oferecida pelo Governo Federal. Veja só:
O primeiro ponto que precisamos destacar é que ela é pública, ou seja, todas as normas que a regulamentam são editadas e alteradas pelo Governo, de acordo com o entendimento dos seus economistas, juristas, parlamentares e outros profissionais.
Em segundo lugar, todo brasileiro que trabalha com carteira assinada em uma empresa ou para alguma pessoa física é um segurado da previdência social. Além disso, ela oferece amparo aos aposentados e aos trabalhadores em caso de gravidez, doenças e acidentes, por exemplo.
Funciona basicamente assim: todos os trabalhadores ativos recolhem um percentual do seu salário, que vai de 8% a 11% por mês para garantir a renda das pessoas que já estão aposentadas, bem como outros benefícios que a previdência social oferece.
Primeiramente, devemos destacar que a Previdência Privada é complementar, ou seja, pode servir para incrementar a renda obtida pelo INSS. Além disso, ela é oferecida e gerenciada por instituições financeiras, bancos e seguradoras.
Diferentemente da previdência social, na privada a pessoa é quem escolhe quanto será recolhido mensalmente, bem como o tempo que vai durar esse recolhimento, chamado de período de acumulação.
Por fim, você também tem a grande vantagem de escolher a instituição em que fará a sua previdência privada, podendo, ainda, mudar de banco, financeira ou seguradora lançando mão do seu direito de portabilidade, caso encontre algum plano que seja mais vantajoso.
Existem dois tipos de previdência privada: a fechada e a aberta. No primeiro caso, trata-se de fundos privados, destinados a certos grupos de pessoas que podem ser funcionários de uma empresa ou instituição pública.
Nesse sentido, são criadas organizações sem fins lucrativos para arrecadar recursos dos seus segurados e organizar a sua aposentadoria. Talvez você já tenha ouvido falar desse tipo de previdência como a “caixinha” da empresa.
O PGBL funciona como um acréscimo à renda da pessoa que o possui. Além disso, os pagamentos feitos mensalmente podem ser deduzidos do Imposto de Renda, desde que eles não sejam superiores a 12% da sua renda bruta anual.
Apesar de existir a possibilidade de dedução das contribuições no IR, é importante saber que o tributo incidirá sobre todo o montante. Ou seja, considera tudo que você aplicou ao longo dos anos e também os rendimentos.
O VGBL é uma espécie de seguro pessoal de quem investe e que faz suas contribuições regulares. Esse tipo de plano de previdência, no entanto, não pode ser deduzido no Imposto de Renda, como ocorre com o PGBL.
Sem contar que, ao contrário do PGBL, o pagamento do IR vai acontecer somente sobre os rendimentos das aplicações e não tomando como base todo o valor acumulado ao longo dos anos.
Para que você possa verificar qual dos tipos de Previdência Privada é o mais indicado para os seus objetivos, alguns bancos e instituições oferecem um simulador online que demonstra todas as possibilidades de cada tipo de aplicação.
Mas se você quer ir além e investir em alternativas mais rentáveis e seguras, você pode utilizar a calculadora da Toro. Com ele, você pode encontrar e comparar opções de investimentos, para encontrar aquelas que se encaixam às suas expectativas.
Agora vamos mencionar as vantagens e as desvantagens da previdência privada. Afinal, apesar de ser um investimento versátil, devemos analisá-lo por todos os ângulos para saber o que joga a favor e também o que pesa contra ele.
A previdência privada é uma excelente opção para quem não tem muito controle em poupar dinheiro e procura investimentos de longo prazo. Afinal, as aplicações são feitas em forma de pagamentos contínuos e a pessoa se sente na obrigação de realizá-los.
Ocorre que, em vez de estar pagando uma conta como um boleto de energia ou telefone, na realidade, estará realizando uma aplicação que renderá juros ao longo dos anos e será retirada quando chegar o tempo definido no contrato.
Além disso, esses aportes podem ser realizados por meio do débito automático. Então, para quem costuma esquecer compromissos como esse, pode ter a tranquilidade de que os valores serão transferidos todos os meses para a previdência privada automaticamente.
Como já mencionamos, outro ponto positivo é que não é necessário permanecer em um único banco por todo o período combinado. Ou seja, se existir outra instituição que ofereça melhores taxas e condições, você pode mudar para lá.
Mais uma característica vantajosa: caso o titular da previdência privada venha a falecer, os valores serão automaticamente repassados aos seus beneficiários, que podem ser seus filhos ou pais, por exemplo. Basta indicar quem foi selecionado por você no momento em que o contrato for fechado. Assim, não há a necessidade de incluir o título no inventário.
Na previdência privada, independentemente se o é PGBL ou VGBL, há duas taxas: a de administração e a de carregamento. A primeira, é cobrada sobre o valor total investido. E a outra, incidirá todas as vezes que você fizer uma aplicação ou pagamento das parcelas.
Com relação à tributação, há duas tabelas. A primeira é a regressiva, o fundamento dela é basicamente assim: à medida que o dinheiro for permanecendo mais tempo aplicado, as alíquotas serão menores. Veja como isso ocorre na prática:
A outra tabela é a progressiva, que diferentemente da anterior, terá suas alíquotas aumentando e não estará ligada ao prazo, mas sim ao montante anual investido. Entenda:
Nesse sentido, é importante analisar qual das duas opções é mais interessante para você. Observe bem os requisitos do plano escolhido antes de fechar o contrato, ok?
Inicialmente, você precisa saber que os planos de Previdência Privada são bastante populares. Afinal, como você já sabe, eles podem ser utilizados para quem deseja complementar a renda obtida em sua aposentadoria convencional.
Então, em uma carteira diversificada, vale a pena investir via Previdência Privada sim. Quanto maior o prazo do investimento, a Previdência Privada pode oferecer menor tributação.
Mas lembre-se que investir em um não elimina a necessidade de investir no outro. Assim sendo, o ideal é que o investidor construa uma carteira diversificada com os melhores produtos do mercado financeiro, incluindo o Tesouro Direto, CDBs, Previdência Privada, ações, Fundos de Investimentos, Fundos Imobiliários (FIIs) e outros.
Você pode começar a investir nesses títulos sem ser investidores profissionais. Muitos já contam com sua carteira de investimento como alternativa de aposentadoria. Quer saber como começar?
Essas aplicações oferecem uma boa rentabilidade e ajudam você a diversificar a sua carteira e, ainda, costumam oferecer baixo nível de risco. Que tal calcular e comparar essas rentabilidades?